O Conselho Municipal da Matola diz que não vai recuar na acção de demolição de barracas construídas em locais tidos como impróprios para a actividade comercial.
Esta acção é contestada pelos proprietários das barracas.
Os vendedores que viram os seus estabelecimentos derrubados pela máquinas da Edilidade, alegam falta de transparência no processo.
“ Avisaram, nos deram 2 dias, aviso vinha dia 16 para sairmos daqui, passados dois dias logo começou a demolição das barracas. Tiraram as barracas, quem vai vender aqui ? “, disseram alguns entrevistados.
A Edilidade defende-se, assegurando que tudo foi feito em estreita colaboração com os vendedores, garantiu o porta-voz do Conselho Municipal da Matola, Firmino Guambe.
“ Antes de qualquer acção, os visados são previamente contactados e realmente eles vão tentar passar esta mensagem que não foram comunicados, mas isto não procede”, disse.
Nos últimos 30 dias cerca de 300 barracas foram destruídas no quadro de uma operação que está sendo levada a cabo pelo Conselho Municipal, visando devolver a estética da cidade da Matola.
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